Caro Jaime,
O texto está interessante. Não te sabia virado para as relações internacionais…
Focas bastante bem os potenciais naturais que temos para desenvolver um papel na diplomacia africana (e não só) e para que objectivos nos deveríamos concentrar, da capacidade, não obstante todos os nossos problemas, de exercemos um papel positivo de influencia no nosso continente.
Creio que o discurso do Presidente aos nossos diplomatas demonstra a preocupação do “executivo” em virar-se agora para uma maior afirmação nesta área, e a sua deslocação (e êxito) à Cimeira da OUA reforça esta apreciação.
No entanto, creio que uma das áreas débeis que possuímos e que merece atenção, mais do que nas representações diplomáticas, é no funcionamento do aparelho central das Relações Exteriores. Enquanto não tiveres uma central que funcione como um “estado-maior” da politica externa deste país, com uma visão (ou indicações) estratégica clara, uma organização, direcção e controlo eficiente e coordenada sobre as suas representações externas, capaz de em “real time” transmitir os passos a serem realizados, não haverá possibilidade de funcionamento.
Creio que é aí onde não aprofundaste o suficiente o teu interessante artigo.
Aquele abraço amigo e continua nesta via, que hoje em dia creio ser uma das frentes de batalha mais importante para a afirmação do nosso país e a sua contribuição ao desenvolvimento africano.
Paulo L.
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