quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Imagem do cemitério do Sumbe limpo no exterior e outras fotos comentadas.

      Na quarta-feira, dia 24/08 verificamos com alguma satisfação a limpeza do espaço exterior do Cemitério Velho do Sumbe, cujo estado de abandono tinha merecido um reparo de nossa parte. O lixo foi retirado mas as campas no interior continuam submersas. O aspecto geral continua mau, contudo, queremos ressaltar o que foi feito pelas autoridades. Fomos informados pela direccção provincial do Ministério da Comunicação do Kwanza-Sul do projecto de um cemitério novo e a provavel exumação dos restos mortais enterrados no cemitério velho.


   A bela Catedral do Sumbe. Como mera informação, o edifício está construído justamente no local onde se encontrava a casa de pau-a-pique do meu avô Jaime Azulay, entre aproximadamente os anos de 1930 até aos finais dos anos de 1950, altura em que foi demolida pela Câmara Municipal. A história do que se passou depois, na luta que os nossos lutaram pelos direitos para nos darem outra casa, conforme tinham prometido, Nas lágrimas choradas por todo o sofrimento, tudo isso ficou sepultado quando se finou o meu avô Jaime na cadeia, injustamente preso e mais tarde com o passamento da minha saudosa mãe D. Teresa Azulay, do tio António Azulay, das minhas tias Sras D. Isabel Azulay (Zita) e Amélia Azulay (Carocha) e Luna Azulay Bragança. Nós, os que hoje representamos a família Azulay nos orgulhamos de termos suportado tudo com firmeza interior e dignidade. Nos orgulhamos de, na cidade que nos viu nascer e no local onde muitos Azulay nasceram, ter sido erguida uma obra tão linda e com grande significado para os católicos Camussumbes, a quem aproveito para endereçar votos de plena realização e saúde, tudo na Harmonia e na Concórdia.
  O meu hobby favorito. Passear de moto pelo meu país, usufruindo da Paz e da Reconstrução. Reencontrar amigos e fazer novas amizades. Conhecer novos locais e visitar os antigos. Aqui na chegada ao Huambo para visitar o meu companheiro de longa data Joaquim Neves António "Kito", a quem aproveito para endereçar votos de rápida recuperação.
     No Alto-Hama, a viragem para o Bailundo e dali para o Katchiungo. Paisagens especulaculares e uma felicidade interior sem medida.

1 comentários:

Francisco Caldeira disse...

Fico um tanto ou quanto feliz, pois não foi em vão nossa revendicação, esperemos que as coisas melhorem e que se d~e uma solução defenitiva, a administração e demais componentes do Governo provincial podem contar connosco.