segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Ao BAI quem não VAI mais, sou eu

     A forma como alguns bancos, como o BAI (Banco Angolano de Investimento) trabalham, é de tirar um cidadão do sério.Sou cliente deles há mais de uma década, quando se instalaram aqui em Benguela. Há uns quatro anos, adquiri os seus serviços de cartões de crédito "VISA " chamado "Kamba". Tive também alguns trocos em aplicativos. Na verdade, não tive razões de queixas até ali. Quando rebentou a crise, deixei de ter acesso aos meus trocos, mas lá fui movimentando aos poucos. Agora, surge o problema: o meu cartão VISA tem o prazo de validade expirado e o BAI diz que só aceita renovar caso eu aceite domiciliar o meu salário nos seus balcões. Ora pópilas, já não entendo nada disso!
      "Mas ó meu senhor sub-gerente, eu tenho 600 mil kz na minha conta e não vim aqui pedir empréstimo nem financiamento, só quero renovar o meu cartão porque necessito ir fazer uma cirurgia à vista, no estrangeiro, corro o risco de perder a vista, entende? ".
      - " São ordens de Luanda, não posso fazer nada"!
     Claro que podia reclamar para Roma grande (Luanda), claro que poderia ir ao INADEC e fazer valer os meus direitos perante uma cláusula perfeitamente abusiva do banco . Quando venderam o serviço não puseram esta condição, que considero totalmente absurda. Mas como já estou farto de ser abandalhado nos bancos onde encontro gerentes e sub-gerentes sem preparação técnica e brio profissional (estou quase certo que muitos não sabem sequer o que é um banco) preferi levantar os meus 600 paus e encerrar a conta no banco BAI. Não aceito ser tratado como mendigo por cima do meu dinheiro. É pouco mas é meu e trabalho para ganhá-lo. E utilizo a rede social Facebook na certeza de que algum responsável daquela instituição venha a ter contacto com a minha reclamação de um problema que de certeza outros clientes vivem.
       Por enquanto quem ao BAI não VAI sou eu.
       Assim não!!!

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